A Mobilidade e a Sobrecarga de Comunicação nos Profissionais do Mercado Financeiro: Quanto mais, melhor?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2016.v8i1.216

Palavras-chave:

Tecnologias móveis. Sobrecarga de comunicação. Profissionais financeiros.

Resumo

O ambiente organizacional está cada vez mais embebido em tecnologias, e as tecnologias móveis, posicionadas nesse ambiente, são tecnologias que transformam o cenário dos gestores, trazendo facilidades e desafios ao mesmo tempo. A intensa integração de suas atividades com as tecnologias móveis apresenta alta conectividade e disponibilidade. O dispositivo apresenta-se como uma porta aberta, pela qual os profissionais estão sempre disponíveis para contato, queiram ou não. Neste estudo, procurou-se compreender a sobrecarga de comunicação através das tecnologias móveis nas tarefas profissionais. Por meio de um estudo com 11 profissionais do mercado financeiro, foi possível aprofundar alguns seus aspectos, sendo o de notificações instantâneas o mais comentado, não apenas no âmbito profissional mas também no âmbito pessoal. Também houve destaque para os impactos do fato de se estar sempre conectado, e de que a própria tecnologia entrega formas de gerenciar as questões por ela mesma criadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ark, W. S., & Selker, T. (1999). A look at human interaction with pervasive computers. IBM System Journal, 38(4), 504-507.

Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – Anbima (2013). Certificação. Recuperado em 21 de novembro, 2013, de http://portal.anbima.com.br/produtos-e-servicos/certificacao/Pages/certificacao.aspx

Bawden, D., & Robinson, L. (2009). The dark side of information: overload, anxiety and other paradoxes and pathologies. Journal of Information Science, 35(2), 180-191.

Bharadwaj, A., Sawy, O., Pavlou, P., & Venkatraman, N. (2013, June). Digital business strategy: toward a next generation of insights. Management Information System Quarterly - MISQ, 37(2), 471-482.

Bittman, M., Brown, J. E., & Wajcman, J. (2009). The mobile phone, perpetual contact and time pressure. Work Employment Society, 23(4), 673-691.

Büscher, M., & Urry, J. (2009). Mobile methods and the empirical. European Journal of Social Theory, 12(1), 99-116.

Cohen, S. (1980). Aftereffects of stress on human performance and social behavior: a review of research and theory. Psychological Bulletin, 88(1), 82-108.

Davenport, T. H., & Beck, J. C. (2002). The attention economy: understanding the new currency of business. Cambridge, MA: Harvard Business School Press.

DeLone, W. H., & McLean, E. R. (2003). The DeLone and McLean model of information systems success: a ten-year update. Journal of Management Information Systems, 19(4), 9-30.

Drucker, P. F. (1970). Prática de administração de empresas (vol. 2, 4a ed.). Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

Dourish, P. (2004). What we talk about when we talk about context. Personal and Ubiquitous Computing, 8(1), 19-30.

Eppler, M. J, & Mengis, J. (2004). The concept of information overload: a review of literature from organization science, accounting, marketing, MIS, and related disciplines. The Information Society, 20(5), 325-344.

Folha de S.Paulo. (2013, junho 6). Bolsa brasileira fecha em queda de 3% e atinge menor nível desde agosto de 2011. Recuperado em 9 de julho, 2013, de http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1293460-bolsa-brasileira-fecha-em queda-de-3-e-atinge-menor-nivel-desde-agosto-de-2011.shtml

Forbes. (2013, April 11). Bring your own device: in 2013 there will be more mobile devices than people on earth. Recuperado em 22 de abril, 2013, de http://www.forbes.com/sites/tjmccue/2013/04/11/bring-your-own-device-in-2013-there-will-be-more-mobile-devices-than-people-on-earth

Freitas, H., & Moscarola, J. (2002). Da observação à decisão: métodos de pesquisa e de análise quantitativa e qualitativa de dados. RAE Eletrônica, 1(1), 1-29.

Hadar, L., Sood, S., & Fox, C. (2013). Subjective knowledge in consumer financial decisions. Journal of Marketing Research, 50(3), 303-316.

Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros – IBCPF. (2013). O Planejador Financeiro. Recuperado em 18 de julho, 2013, de http://www.ibcpf.org.br/PlanejadorFinanceiro/O-que-e

Jarvenpaa, S. L., & Lang, K. R. (2005). Managing the paradoxes of mobile technology. Information System Management, 22(4), 7-23.

Kakihara, M., & Sorensen, C. (2001, December). Expanding the ‘mobility’ concept. SIGGROUP Bulletin, 22(3), 33-37.

Karr-Wisniewski, P., & Lu, Y. (2010). When more is too much: operationalizing technology overload and exploring its impact on knowledge worker productivity. Computers in Human Behavior, 26(5), 1061-1072.

Ladd, D. A., Datta, A., Sarker, S., & Yu, Y. (2010). Trends in mobile computing within the IS discipline: a ten-year retrospective. Communications of the Association for Information Systems, 27(1), 285-306.

Lemos, A. (2007). Cidade e mobilidade: telefones celulares, funções pós-massivas e territórios informacionais. MATRIZes, 1(1), 121-137.

Malhotra, N. (2012). Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada (6a ed). Porto Alegre: Bookman.

Mazmanian, M. A., Orlikowski, W. J., & Yates, J. (2005). Crackberries: the social implications of ubiquitous wireless e-mail devices. In C. Sorensen, Y. Yoo, K. Lyytinen, & J. I. DeGross, Designing ubiquitous information environments: socio-technical issues and challenges (pp. 337-343). New York: Springer.

Mazmanian, M., Yates, J., & Orlikowski, W. (2006). Ubiquitous email: individual experiences and organizational consequences of Blackberry use. Academy of Management Proceedings, 2006(1), D1-D6.

Mintzberg, H. (1984). Le manager au quotidien: les dix rôles du cadre. Paris: Les Éditions D’Organisation.

Orlikowski, W. J. (2007) Sociomaterial Practices: Exploring Technology at Work. Organization Studies, 28 (09), 1435 – 1448.

Pica, D., Sorensen, C., & Allen, D. (2004). On mobility and context of work: exploring mobile police work. Proceedings of the Hawaii International Conference on System Sciences - HICSS, 37, Hawaii, USA.

Póvoa, A. (2010). Mundo financeiro: um olhar de um gestor. São Paulo: Saraiva.

Saccol, A. Z., & Reinhard, N. (2007). Tecnologias de informação móveis, sem fio e ubíquas: definições, estado-da-arte e oportunidades de pesquisa. Revista de Administração Contemporânea - RAC, 11(4), 175-198.

Sandi, L. B., & Saccol, A. Z. (2010). Sobrecarga de informações geradas pela adoção de tecnologias da informação móveis e sem fio e suas decorrências para profissionais de vendas. Revista Eletrônica de Sistemas de Informação, 9(2), 1-23.

Schroeder, R. (2010). Mobile phones and the inexorable advance of multimodal connectedness. New Media Society, 12(1), 75-90.

Sorensen, C. (2010). Cultivating interaction ubiquity at work. The Information Society, 26(4), 276-287.

Weiser, M. (1991, September). The computer for the twenty-first century. Scientific American, 265(3), 94-104.

Yun, H., Kettinger, W. J., & Lee, C. C. (2012). A new open door: the smartphone’s impact on work-to-life conflict, stress, and resistance. International Journal of Electronic Commerce, 16(4), 121-151.

Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos (4a ed.). Porto Alegre: Bookman.

Zhong, B. (2013). From smartphones to iPad: power users’ disposition toward mobile media devices. Computers in Human Behavior, 29(4), 1742-1748.

Publicado

2016-04-14

Como Citar

Marcolin, C. B., Freitas, H., Behr, A., & Martens, C. D. P. (2016). A Mobilidade e a Sobrecarga de Comunicação nos Profissionais do Mercado Financeiro: Quanto mais, melhor?. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies [FSRJ], 8(1), 31–59. https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2016.v8i1.216