Avaliação do Nível de Maturidade da Indústria 4.0: O Caso de uma Empresa Estratégica de Defesa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2020.v12i1.455

Palavras-chave:

Indústria 4.0, Avaliação, Defesa, Empresas Estratégicas de Defesa, IMBEL

Resumo

Objetivo:  Avaliar o nível de maturidade de uma Empresa Estratégica de Defesa (EED) sob a ótica dos conceitos da Indústria 4.0.

Método: A pesquisa classifica-se em bibliográfica, qualitativa e descritiva, e utiliza-se do questionário desenvolvido pela Fundação IMPULS, empresa de consultoria alemã, traduzido e adaptado para este estudo, no caso da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL).

Originalidade/Relevância: Um dos gaps no estudo da Indústria 4.0 no Brasil é a ausência de evidências empíricas sobre os impactos que as tecnologias decorrentes desse novo paradigma podem contribuir para o desempenho operacional das empresas. Diante dessa nova tendência, faz-se necessário analisar seus impactos nas empresas, de forma empírica, ao relacionar os construtos teóricos desenvolvidos e a realidade das empresas.

Resultados: Os resultados revelam que a empresa analisada apresenta um nível de maturidade intermediário, categorizada como aprendiz em um modelo de maturidade da Indústria 4.0.

Contribuições metodológicas: A pesquisa contribui com o desenvolvimento empírico de um modelo e fornece um instrumento de análise da maturidade da Indústria 4.0 que poderá ser utilizado em empresas de diferentes setores.

Contribuições para a gestão: O questionário elaborado neste estudo (Apêndice), pode ser utilizado por outras Empresas Estratégicas de Defesa, além de outras empresas de manufatura de diferentes setores, para que possam avaliar o nível de maturidade da Indústria 4.0, com a finalidade de identificar as estratégias e o status de implementação desse novo modelo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcus Vinicius Gonçalves da Silva, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Doutorando em Administração.

Clarissa Figueredo Rocha, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Doutoranda em Administração.

Referências

Backlund, F., Chronéer, D. & Sundqvist, E. (2014). Project management maturity models–A critical review: A case study within Swedish engineering and construction organizations. Procedia-Social and Behavioral Sciences, v. 119, p. 837-846.

DOI: https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2014.03.094

Berger, R. (2014). Industry 4.0: The new industrial Revolution. How Europe will succeed. Roland Berger Strategy Consultants, March. Recuperado em 12 de maio, 2019, de http://www.iberglobal.com/files/Roland_Berger_Industry.pdf

Bibby, L. & Dehe, B. (2018). Defining and assessing industry 4.0 maturity le-vels – case of the defence sector, Production Planning & Control. DOI: https://doi.org/10.1080/09537287.2018.1503355

Borsa, J. C., Damásio, B. F. & Bandeira, D. R. (2015). Adaptação e validação de instrumentos psicológicos entre culturas: Algumas considerações. Paidéia, 22(53), 423-432. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-43272253201314

Centro de Apoio a Sistemas Logísticos de Defesa. (2019). Catálogo de Empresas de Interesse da Defesa. Recuperado em 10 de maio, 2019, de https://caslode.defesa.gov.br:8443/ceid/principal.seam

Correa Filho, S. L. S., Barros, D. C., Castro, B. H. R. de, Fonseca, P. V. D. R., & Gornsztejn, J. (2013). Panorama sobre a indústria de defesa e segurança no Brasil. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 38, p. 373-408, set.

Ministério da Defesa. (2019). Comissão Mista da Indústria da Defesa. Recuperado em 12 de maio, 2019, de https://www.defesa.gov.br/industria-de-defesa/comissao-mista-da-industria-de-defesa

Decreto n. 7.970, de 28 de março de 2013. (2013). Regulamenta dispositivos da Lei nº 12.598, de 22 de março de 2012, que estabelece normas especiais para as compras, as contratações e o desenvolvimento de produtos e sistemas de defesa, e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado em 10 de junho, 2019, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7970.htm

Dombrowski, U & Wagner, T. (2014). Mental strain as field of action in the 4th industrial revolution. Procedia CIRP, v. 17, p. 100-105, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.procir.2014.01.077

Erol, S., Schumacher, A. & Sihn, W. (2016). Strategic guidance towards Industry 4.0 – a three-stage process model. In: International Conference on Competitive Manufacturing (COMA16), Stellenbosch, South Africa. Recuperado em 15 maio, 2019, de https://www.researchgate.net/publication/286937652_Strategic_guidance_towards_Industry_40_-_a_three-stage_process_model

Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, maio/jun. DOI: <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75901995000300004>

Indústria de Material Bélico do Brasil. (2019). Institucional. Recuperado 09 de maio, 2019, de http://www.imbel.gov.br/institucional/quem-somos

Kagermann, H., Wahlster, W. & Helbig, J. (2013). Recommendations for implementing the strategic initiative. Industrie 4.0: Securing the future of German manufacturing industry. Final report of the Industrie 4.0 Working Group. Acatech, Forschungsunion. Recuperado em 16 de maio, 2019, de https://www.acatech.de/Publikation/recommendations-for-implementing-the-strategic-initiative-industrie-4-0-final-report-of-the-industrie-4-0-working-group/

Langston, C. & Ghanbaripour, A. N. (2016). A Management Maturity Model (MMM) for project-based organisational performance assessment. Construction Economics and Building, v. 16, n. 4, p. 68-85. DOI: http://dx.doi.org/10.5130/AJCEB.v16i4.5028

Lee, J. (2013). Industry 4.0 in Big Data Environment. Tech.News Strategy, 26, pp. 8-9. Recuperado em 12 de maio, 2019, de https://www.researchgate.net/publication/285163697_Industry_40_in_Big_Data_Environment

Lichtblau K., Stich, V., Bertenrath, R., Blum, M., Bleider, M., Millack, A., Schmitt, K., Schmitz, E. & Schröter, M. (2015). Industrie 4.0-Readiness Online Self-Check for Businesses. Recuperado em 10 de maio, 2019, de https://www.industrie40-readiness.de/?lang=en

PricewaterhouseCoopers. (2016). Global Industry 4.0 Survey. Recuperado em 15 de maio, 2019, de https://www.pwc.com/gx/en/industries/industries-4.0/landing-page/industry-4.0-building-your-digital-enterprise-april-2016.pdf

Qin, J., Liu, Y. & Grosvenor, R. (2016). A Categorical Framework of Manufacturing for Industry 4.0 and Beyond. Procedia CIRP, v. 52, p. 173–178. DOI: https://doi.org/10.1016/j.procir.2016.08.005

Schuh, G., Anderl, R., Gausemeier, J., ten Hompel, M. & Wahlster, W. (2017). Industrie 4.0 Maturity Index. Managing the Digital Transformation of Companies. Munich: Herbert Utz. Recuperado em 15 de maio, 2019, de https://www.acatech.de/wp-content/uploads/2018/03/acatech_STUDIE_Maturity_Index_eng_WEB.pdf

Schumacher, A., Erol, S. & Sihn, W. (2016). A maturity model for assessing Industry 4.0 readiness and maturity of manufacturing enterprises. Procedia CIRP, v. 52, p. 161-166. DOI: https://doi.org/10.1016/j.procir.2016.07.040

Tao, F., Cheng, J., Qi, Q., Zhang, M., Zhang, H. & Sui, F. (2018). Digital twin-driven product design, manufacturing and service with big data. The International Journal of Advanced Manufacturing Technology, 94(9-12), 3563-3576. DOI: https://doi.org/10.1007/s00170-017-0233-1

Wang, S., Wan, J., Zhang, D., Li, D. & Zhang, C. (2016). Towards smart factory for industry 4.0: a selforganized multi-agent system with big data based feedback and coordination. Computer Networks, 101, 158-168. DOI: https://doi.org/10.1016/j.comnet.2015.12.017

Wee, D., Kelly, R., Cattell, J., & Breunig, M. (2015). Industry 4.0: How to navigate digitization of the manufacturing sector. McKinsey Digital. Recuperado em 25 de maio, 2019, de https://www.mckinsey.com/business-functions/operations/our-insights/industry-four-point-o-how-to-navigae-the-digitization-of-the-manufacturing-sector

Downloads

Publicado

2020-02-07

Como Citar

Silva, M. V. G. da, & Rocha, C. F. (2020). Avaliação do Nível de Maturidade da Indústria 4.0: O Caso de uma Empresa Estratégica de Defesa. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies [FSRJ], 12(1), 31–59. https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2020.v12i1.455

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.