Intensidade e Adoção da Inovação no Mercado da Base da Pirâmide: um estudo com produtos eletrodomésticos
English Version (English)
Portuguese Version

Palavras-chave

Base da Pirâmide
Adoção da Inovação
Intensidade da Inovação.

Como Citar

Nogami, V. K. da C., Carvalho, D. D., Toledo, G. L., Veloso, A. R., & Gouvêa, M. A. (2015). Intensidade e Adoção da Inovação no Mercado da Base da Pirâmide: um estudo com produtos eletrodomésticos. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies [FSRJ], 7(1), 56. https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2015.v7i1.179

Resumo

O artigo analisa as características da intensidade e da adoção da inovação no mercado da base da pirâmide. A intensidade da inovação se configura como radical e incremental, enquanto que a adoção da inovação se configura como inicial e tardia. Como recorte empírico foi realizada uma pesquisa do tipo survey. A análise dos dados se fundamenta na estatística não paramétrica. Os resultados apontam que os consumidores da base da pirâmide se caracterizam por adotarem inovações incrementais de forma tardia, conforme aponta a literatura. Ademais, foi possível concluir também que as mulheres possuem maior poder de decisão nas famílias deste segmento. 

https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2015.v7i1.179
English Version (English)
Portuguese Version

Referências

Anderson, J., & Billou, N. (2007). Serving the world's poor: innovation at the base of the economic pyramid. Journal of Business Strategy, 28(2), 14-21.

Anderson, J., & Markides, C. (2007). Strategic innovation and the base of the pyramid. MIT Sloan Management Review, 49(1), 83-88.

Antioco, M., & Kleijnen, M. (2010). Consumer adoption of technological innovations: Effects of psychological and functional barriers in a lack of content versus a presence of content situation. European Journal of Marketing, 44(11/12), 1700-1724.

Azevedo, M., & Mardegan, E. (2009). O Consumidor de Baixa Renda: entenda a dinâmica de consumo da nova classe média brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier.

Barki, E., & Parente, J. (2006). Consumer behaviour of the base of the pyramid market in Brazil. Greener Management International, 2006(56), 11-23.

Barros, C. & Rocha, E. (2009). Lógica de consumo em um grupo das camadas populares: uma visão antropológica de significados culturais In: Rocha, A., & Silva, J. F. (2009). Consumo na base da pirâmide: estudos brasileiros. Mauad X.

Berti, A. F. & Bitencour, C. C. (2012). A dinâmica das competências organizacionais na operação de venda de calçados por catálogo: o caso da Azaleia, Colômbia. Revista Espacios, 33(4), p.5.

Campbell, G., & Skillings, J. H. (1985). Nonparametric stepwise multiple comparison procedures. Journal of the American Statistical Association,80(392), 998-1003.

Hemais, M. W., Casotti, L. M., & Rocha, E. P. G. (2013). Hedonismo e Moralismo: consumo na base da pirâmide. RAE-Revista de Administração de Empresas, 53(2), 199-207.

IBGE. POF - Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008). Disponivel em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/orcfam/default.asp?t=4&z=t&o=23&u1=1&u2=1&u3=1&u4=1&u5=1&u6=1>. Acesso em: 24 Julho 2013.

Kaplinsky, R., & Keynes, M. (2011). Bottom of the pyramid innovation and pro-poor growth. PRMED Division, World Bank, Milton Keynes: The Open University.

Kuczmarski, T. D. (2003). What is innovation? And why aren’t companies doing more of it?. Journal of consumer marketing, 20(6), 536-541.

Leifer, R., O’CONNOR, G. C., & Rice, M. (2002). A implementação de inovação radical em empresas maduras. Revista de Administração de Empresas, 42(2), 17-30.

Levitt, T. (1990). A imaginação de marketing. Atlas.

Moreira, D. A., & Queiroz, A. C. S. (2007). Inovação organizacional e tecnologia. Thomson.

Nascimento, P. T. S., Yu, A. S. O., & Sobral, M. C. (2008). As orientações estratégicas da inovação em produtos populares. RAC-Revista de Administração Contemporânea, 12(4), 907-930.

Nakata, C., & Weidner, K. (2012). Enhancing new product adoption at the base of the pyramid: a contextualized model. Journal of Product Innovation Management, 29(1), 21-32.

Neter, J., Kutner, M. H., Nachtsheim, C. J. & Wasserman, W. (1996). Applied linear statistical models. (4 ed.). McGraw-Hill, 1996.

Nogami, V. K. C. & Pacagnan, M. N. (2012). Produção Acadêmica sobre o Consumo na Base da Pirâmide na Área de Marketing: uma Pesquisa Bibliométrica. Revista ADM. MADE, 15(3), 100-122.

Nogami, V. K. C., Vieira, F. G. D., & Medeiros, J. (2012). Reflexões acadêmicas e de mercado para o Marketing na base da pirâmide. Revista de Negócios, 17(4), 55-73.

Nogami, V. K. C. & Vieira, F. G. D. (2014). Tangibilidade e intangibilidade do conceito de inovação em produtos eletrodomésticos no mercado de baixa renda. In: Ruiz, M. S., Kniess, C. T., Teixeira, C. E. (Org.). O Setor de Eletrônicos: aspectos técnicos, econômicos, regulatórios e ambientais.

ªed.São Paulo: UNINOVE .

Nogami, V. K. C., Vieira, F. G. D., & Medeiros, J. (2013). Perspectiva Social e Tecnológica da Inovação no Mercado de Baixa Renda. In XVI Seminários em Administração – Semead, 2013, São Paulo. Anais... São Paulo: FEA-USP.

Parente, J., Miotto, A., & Barki, E. (2007). Pólos comerciais de rua. GV executivo, 6(6) p. 49-54.

Parente, J. G. & Barki, E. Valor no Varejo direcionado ao segmento de baixa renda In: Parente, J., Limeira, T. M., & Barki, E. (2008). Varejo para a baixa renda. Porto Alegre: Bookman.

Prahalad, C. K. (2005). The fortune at the bottom of the pyramid: Eradicating poverty through profits. Upper Saddle River: Wharton School Publishing.

Prahalad, C. K. & Hart, S. (2002). The Fortune at the Bottom of the Pyramid. Strategy+ Business, 26, 54-67.

Prahalad, C. K. (2012). Bottom of the Pyramid as a Source of Breakthrough Innovations. Journal of Product Innovation Management, 29(1), 6-12.

Prahalad, C. K. & Hammond, A. (2002). Serving the world's poor, profitably. Harvard business review, 80(9), 48-59.

PRAHALAD, C. K. (2006) The innovation sandbox. Strategy and Business 44 p. 1-11.

Prajogo, D. I., & Ahmed, P. K. (2006). Relationships between innovation stimulus, innovation capacity, and innovation performance. R&D Management, 36(5), 499-515.

Rocha, A. D., & Silva, J. F. D. (2008). Inclusão social e marketing para a base da pirâmide: uma agenda de pesquisa. RAE eletrônica, 7(2) Art. 23.

Rogers, E. (2003). Diffusion of Innovation. 5ed. New York: Free Press.

Schumpeter, J. A. (1984). Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1984.

Siegel, S. (1975). Estatística não-paramétrica para as ciências do comportamento. São Paulo: McGraw-Hill.

Slappendel, C. (1996). Perspectives on innovation in organizations. Organization Studies, 17(1), 107-129.

Sobral, M. C., Oliva, F. L., Yu, A. S. O., de Hildebrand, C. C., & dos Santos, G. S. A. (2007). Desenvolvimento de produto popular: estratégia, inovação e decisão. Revista de Ciências da Administração, 9(19), 81-102.

Tidd, J., Bessant, J., & Pavitt, K. (2008). Gestão da inovação. Bookman.

Viswanathan, M.; Shultz, C. J. & Sridharan, S. (2014). Introduction to the Special Issue on Subsistence Marketplaces: From Micro-Level Insights to Macro-Level Impact. Journal of Macromarketing, 0276146714522266.

Viswanathan, M. & Rosa, J. A. (2010). Understanding Subsistence Marketplaces: Toward Sustainable Consumption and Commerce for a Better World. Journal of Business Research, 63(6), 535-537.

Viswanathan, M.; Rosa, J. A., & Ruth, J. A. (2010). Exchanges in marketing systems: The case of subsistence consumer-merchants in Chennai, India. Journal of Marketing, 74(3), 1-17.

Viswanathan, M., & Sridharan, S. (2012). Product Development for the BoP: Insights on Concept and Prototype Development from University‐Based Student Projects in India. Journal of Product Innovation Management, 29(1), 52-69.

Varadarajan, R. (2009). Fortune at the bottom of the innovation pyramid: The strategic logic of incremental innovations. Business Horizons, 52(1), 21-29.

Wolfe, R. A. (1994). Organizational innovation: Review, critique and suggested research directions. Journal of management studies, 31(3), 405-431.

O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista; • O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s); • A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es); • É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação dos artigos às normas da publicação.

 

Os artigos publicados estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Sem derivações 4.0 Internacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.